sábado, 13 de julho de 2013

MORTOS VAGABUNDOS




Sente-se-lhes o sangue
Que lhes alimenta os rostos
“Morrem”!
Moribundos da dor
Esses “Mortos” vagabundos
Que calcorreiam o destino
Que entregam os seus corpos
Como objectos da vida

Abraçam-se os cadáveres
Pautando o sons dos estalidos e da dor
Que vertem medo
A batalha final!
Onde morrermos, encardidos pela fé
Que nos acolhe num espírito de dúvida

Lutamos contra o campeão de “Deus”
Que nos fere até na podermos mais
Na vida em que engordamos o seio de “Morte”
Em que nos deitamos,
Para lhe saciar a fome.




Eu “Morto” que sou
Consegui vencer a vida material
E encarnar corpos que vivem por mim…




Porescrito





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